O ESPETÁCULO NORDESTINO DA VAQUEJADA

Professores e Alunos se Rendem à Emoção da Vaquejada no Nordeste

Publicado há 1 ano - Por Débora Dourado


A vaquejada segue viva no coração dos pequenos

Surubim, no Pernambuco, é a cidade conhecida como a 'Capital da Vaquejada', e recebe nesta semana um emocionante capítulo do Campeonato VaideBet Portal, o maior evento nacional da modalidade. Enquanto a pista é meticulosamente preparada para a classificação do Derby, a atmosfera é eletrizante e as emoções à flor da pele.

Como se estivessem prestes a ver a seleção brasileira entrar em campo, a curiosa plateia, formada por alunos da Educação Infantil das escolas municipais de Surubim, aguardavam ansiosamente, enquanto a professora pedia que se mantivessem sentados e quietos aguardando o início dos trabalhos na arena. Pedido quase aceito pelos pequenos, até que se ouve o primeiro anúncio do locutor: “Vai começar a classificação do Derby”. A meninada não conseguiu conter a empolgação e irrompeu em gritos e festa. Nesse momento, a vaquejada transcende o mero esporte, tornando-se uma celebração da cultura nordestina.

Eliana, professora local, relata com entusiasmo que, todos os anos, traz seus alunos para prestigiarem esse evento singular. Ela enfatiza que a vaquejada é uma tradição passada de geração em geração, aprendida com os pais e valorizada como parte fundamental da identidade surubinense. Para ela, é uma oportunidade única de proporcionar diversão e conhecimento para as crianças.

Pedro “vaqueiro”, com a turma da escola visitando a Vaquejada do Parque J. Galdino

Entre os alunos, está Pedro Fernandes, um mini querido apaixonado pela vaquejada desde muito cedo. Nas suas palavras de criança, ele nos confidencia que quando ele ia nascer, ele queria ser vaqueiro, por isso nasceu, para ser um vaqueiro. Sua paixão pelo esporte só cresce ao longo dos anos. Pedro orgulhosamente afirma que é capaz de cavalgar sozinho e quer ter sua própria espora. Sua devoção à vaquejada é inegável.

Os olhos de Pedro brilhavam intensamente quando os profissionais entravam na pista, focados em sua árdua tarefa. A cada movimento, a cada estratégia, Pedro se mantinha atento e ansioso para ver se os vaqueiros cpnseguiriam fazer valer o boi. Entre uma corrida e outra, ele se divertia, arriscando alguns passos de dança para aliviar a tensão que sentia, mas nunca desviando o olhar das pistas.

Atencioso, Gera Guerra cavalga com Pedro

Um dos momentos de mais emoção para o pequeno, que esperava apenas assistir da arquibancada, foi conhecer Gera Guerra. Enquanto esperava o momento, andava de um lado para o outro, perguntava a que horas ele chegaria e olhava o relógio no pulso a cada segundo. Quando avistou o vaqueiro, no entanto, toda a espera deu lugar à uma imensa admiração, o pequeno, antes falante e ativo, perdeu a voz e as peripécias, e ficou a olhar envergonhado, o renomado vaqueiro. A timidez, no entanto, não durou muito, tão logo Gera o convidou para montar o cavalo com ele, ele demonstrou toda a sua habilidade e amor por estar na sela de um cavalo, e o novo desafio foi convencê-lo a descer.

A vaquejada transcende a competição esportiva em Surubinense, tornando-se um vínculo entre passado e presente, uma tradição que une gerações e fortalece a identidade cultural da região. Enquanto o Campeonato VaideBet Portal prossegue, a paixão e devoção de Pedro e de tantas outras crianças como ele são um lembrete vibrante desse compromisso inabalável com suas raízes e tradições.

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