A mais autêntica cultura nordestina vem ocupando espaço na mídia nacional e até invadindo praças de desfiles carnavalescos como foi o caso da Sapucaí que cantou em alto e bom som o enredo da Imperatriz Leopoldinense, uma homenagem a dupla Zezé di Camargo e Luciano, composto pelo paraibano  Zé Katimba e interpretado por Luci Alves. Em um trecho do enredo o autor exalta a vaquejada.

Na edição de domingo, 14 de fevereiro, o Jornal da Paraíba, o principal diário do estado, destacou a importância cultural, desportiva e econômica da vaquejada, revelando que nos três principais parques da região o esporte movimenta mais de R$ 550 mil só em prêmios, atraindo mais de meio milhão de Pessoas por ano.

Os  maiores parques de vaquejada da Paraíba, Ivandro Cunha Lima e Maria da Luz em Campina Grande e Bemais em João Pessoa, foram mostrados como praças de agronegócios que, além da prova envolvendo o cavalo, vaqueiro e boi, ainda promovem outras atrações paralelas como shows e leilões de cavalos Quarto de Milha.

O promotor de vaquejada, vaqueiro e presidente da Federação Paraibana de Vaquejada, Arthur Freire, declarou ao jornal da Paraíba que, “ a vaquejada é o único esporte genuinamente brasileiro. Apesar da tradição, a vaquejada é um esporte que está se  adequando à modernidade. Há vários investimentos nessa área, visando especialmente, o bem-estar  animal, “ garantiu o presidente da FEVAP.

Já o presidente da Associação Brasileira de Vaquejada ( ABVAQ ), Paulo Fernando Filho, disse que a nova vaquejada chegou para consolidar essa cultura secular, paixão do povo nordestino. “São as mudanças nas regras e o cuidado com os animais e os competidores que vem conquistando a mídia, novos patrocinadores e a sociedade como um todo. A nossa missão é desmistificar a vaquejada e mostrar que é uma manifestação cultural e desportiva genial, onde se faz amigos, negócios e reúne famílias,” declarou.

Foto: Renan Leoncio