Com a vaquejada regulamentada a responsabilidade aumentou ainda mais
Publicado há 7 anos - Por Genivaldo Lima
Depois de uma grande luta onde um dos maiores trabalhos foi doutrinar as pessoas na própria vaquejada adaptando hábitos culturais antigos e buscando alternativas para ampliar ainda mais o bem-estar animal, o esporte paixão do nordestino, foi finalmente regulamentado, promulgado e está na Constituição Brasileira. E agora?
Agora, mais do que nunca, é segurar as rédeas e fazer valer o regulamento com cuidados redobrados para evitar excessos e abrir espaço para os inimigos da vaquejada, que de forma preconceituosa condenam a prática da derrubada do boi. Agora cada um deve ser fiscal das provas e se policiar para fazer mais e melhor em nome da sustentabilidade da vaquejada. A aprovação da PEC 304 não é o fim é apenas o começo de uma transformação benéfica para quem vive na vaquejada e vive dela.
Fiscalizar e contribuir para o crescimento da vaquejada não é procurar cabelo em ovo, nem chifres em cabeça de cavalo para depois sair espalhando comentários maldosos em redes sociais a fim de conseguir seguidores e curtidas. A responsabilidade é de todos nós e passa pelo planejamento dos promotores dos eventos, pelo curraleiro, pelo cara que coloca e tira o protetor de cauda, esse equipamento revolucionário tido como um divisor de águas no que diz respeito ao bem estar-animal, pelo vaqueiro, pelos criadores, chefes de equipes, tratadores, veterinários, juízes, locutores, jornalistas, blogueiros, publicitários, público e pela sociedade.
O bom debate é preciso, o cuidado com os excessos é extremamente necessário, mas a responsabilidade e o compromisso com a verdade na hora das postagens é primordial. Já demonstramos nossa força através da ABVAQ quando reunimos pessoas de diversos ugares do Brasil para reivindicar em Brasília na maior manifestação pacífica que a Capital Federal já presenciou. Agora a hora é de união, de comemoração e de cumprimento das regras contidas no regulamento padrão que rege o nosso esporte. Isso é benéfico. O resto é picuinha é briga de comadre. Viva a vaquejada!
Foto: Renan Leoncio