ABVAQ comemora contabilizando avanços nos cuidados com o bem-estar animal

Publicado há 8 anos - Por Genivaldo Lima


Foto: Renan LeôncioA Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ) tem muito o quê comemorar neste dia dedicado aos animais, pois avançou bastante em se tratando de respeito e cuidado aos animais, principalmente naqueles envolvidos nas provas de vaquejada, como o cavalo e o boi, responsáveis maiores pelo espetáculo desta manifestação cultural autenticamente nordestina que virou esporte e atualmente é responsável pela geração de emprego e renda na região.

Cuca, presidente da ABVAQ, e sua famíliaO Dia Nacional dos Animais é comemorado, somente no Brasil, em 14 de março. O calendário comemorativo de datas também considera o dia 4 de outubro, considerado o Dia Mundial dos Animais, marcando também o dia de nascimento de São Francisco de Assis, protetor dos animais. A data foi marcada para conscientizar as pessoas sobre necessidades e direitos dos animais irracionais, a importância que têm na vida de todos e informar sobre as mudanças na qualidade de vida desses companheiros dos humanos em todas as fases da vida.

Em parceria com Entidades Protetoras de Animais e o Ministério Público. A ABVAQ elaborou um Regulamento Unificado com regras inovadoras visando normalizar as realizações das provas de vaquejada, de bem-estar animal, além de definir procedimento e estabelecer diretrizes garantidoras do bom andamento do esporte, através do controle e prevenção sanitário-ambientais, higiênico e de segurança em geral.

Vaqueiros, domadores, tratadores, curraleiros, promotores de eventos, criadores de cavalos e bois, e outras pessoas envolvidas na vaquejada estão mudando hábitos e evoluindo culturalmente no que diz respeito ao cuidado e manejo com os animais. A ABVAQ, que vem cuidando da parte jurídica na tentativa de conseguir a regulamentação total do esporte, também tem atuado de forma eficiente na conscientização e doutrinação da população.

João e seu cavalo - Foto: Allan DamascenoO presidente da ABVAQ, Paulo Fernando Filho ( Cuca ), destaca que a relação do homem com o cavalo e o boi sempre foi de cordialidade e paixão, e que, os “maus tratos” sempre foram naturalmente condenados, desde o começo da vaquejada, só que agora, isso virou lei e está no Regulamento Unificado da Associação regulamentadora deste esporte nordestino. “Quem não conhece um vaqueiro que conhece toda a vacaria pelo nome? Quem nunca viu um vaqueiro sair no meio da noite, se embrenhar no mato e na copa da serra salvar um bezerrinho enganchado ou ajudar num parto difícil de uma vaca? Só quem conhece de perto a vaquejada sabe o amor que cada um de nós tem ao cavalo. A nossa dedicação a este animal é total e incondicional, sem falar que, o Cavalo Quarto de Milha, o mais usado na vaquejada, movimenta uma indústria sem fumaça que gera milhões em empregos e renda,” declarou Cuca.          

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