Cuca, Jonatas e Marquinhos, os Três Mosqueteiros da Vaquejada
Publicado há 7 anos - Por Genivaldo Lima
É verdade que os grandes avanços rumo a regulamentação da vaquejada é fruto da luta coletiva de diversos setores da sociedade brasileira, principalmente a nordestina, mas não podemos deixar de destacar o empenho de três vaqueiros, criadores de cavalos e amantes dessa manifestação cultural e desportiva, paixão do povo do Nordeste.
Paulo Fernando Filho (Cuca), presidente da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ), Jonatas Dantas, vice-presidente da entidade e Marcos Lima, ex-presidente da ABVAQ entram para a história como três incansáveis lutadores em busca da regulamentação do nosso esporte, criando inclusive uma Nova Vaquejada com regras inovadoras que protegem ainda mais os animais e os competidores.
Na última quarta-feira, 10 de maio, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno a PEC 304/17 que viabiliza a prática da Vaquejada e estabelece que “não são cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais”. Esse foi um grande passo rumo a regulamentação do nosso esporte. Agora falta pouco, mais uma aprovação em segundo turno e a vaquejada entra para Constituição como um esporte regulamentado e totalmente legalizado, num justo reconhecimento a cultura secular de um povo que trabalha, reza, mas também merece se divertir.
Cuca, Jonatas e Marquinhos não baixaram a guarda até agora e respaldados pela ABVAQ, entidade maior do esporte com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM) foram em busca de apoio dentro e fora da vaquejada chegando a promover a maior manifestação pacífica que Brasília já viu. Tudo isso para salvar a nossa cultura, o nosso esporte.
Os deputados federais entenderam a importância cultural, desportiva, econômica e turística dessa atividade e aprovaram a PEC 304/17 por 366 votos contra 50, num quórum que somou 423 presenças. Agora é manter o ritmo e fazer valer a nossa força na votação em segundo turno para que os praticantes, trabalhadores e amantes da vaquejada possam respirar aliviados e tocar em frente essa manifestação cultural e desportiva que proporciona empregos, gera renda e mantem acesa a cultura de um povo trabalhador e honesto.